Sobre a formação do quotidiano num contexto (des)industrializado do Vale do Ave
Virgílio Borges Pereira (org.)
Afrontamento
2012
Présentation de l'éditeur
Efetivamente, 1845 marca o arranque da industrialização na
região. Em Negrelos, Santo Tirso, é inaugurada a Fábrica de Fiação do
Rio Vizela, a primeira unidade industrial moderna implantada na Bacia do
Ave. Acontecimento incontornável no panorama histórico da região, esta
data demonstra também o quão tardio é o processo de industrialização no
Vale do Ave. Mas era o início de um fenómeno irreversível, imparável,
que os nossos antepassados testemunharam, a que nós assistimos e a que
as gerações vindouras não serão alheias. Mais de um século e meio depois
do arranque industrial na região, todo o território está hoje marcado
por esse processo histórico, constituindo-se em marcas insubstituíveis
da memória coletiva das comunidades locais, mas também em elementos
fortemente caracterizadores e identificativos de um território e de uma
sociedade.
Virgílio Borges Pereira, Sociólogo, Prof. Associado com Agregação do Dep. de
Sociologia da FLUP, Investigador do Inst. de Sociologia da FLUP, Prof.,
em regime de colabo-ração, da FAUP e Investigador
Associado do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da mesma
Faculdade.
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